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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014



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quinta-feira, 24 de abril de 2014

O que é a Gripe

A gripe é uma doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza. O vírus influenza infecta o tracto respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos) podendo atingir diferentes espécies (humanos, aves, suínos, etc.). Existe uma especificidade de certas estirpes para cada espécie, isto é vírus que, por exemplo, infectam habitualmente as aves só raramente infectam humanos. No entanto, os vírus específicos de uma espécie podem sofrer uma mutação que lhes confere capacidade de infectar outra espécie. Os peritos consideram que a próxima pandemia (epidemia de grandes proporções que surge em diversas zonas geográficas mais ou menos em simultâneo) de gripe poderá vir a surgir desta forma.


Os sintomas da Gripe

  • Febre elevada
  • Arrepios
  • Dor de cabeça
  • Dor muscular
  • Garganta inflamada
  • Nariz entupido
  • Tosse seca
Na gripe sem complicações, a doença aguda geralmente resolve-se ao fim de cerca de 5 dias e a maioria dos doentes recupera em 1-2 semanas. Porém, em algumas pessoas, os sintomas de fadiga podem persistir várias semanas

Gripe versus Constipação

Sintomas
Constipação
Gripe
FebreRaramenteElevada; durante 3-4 dias
Dor de cabeçaRaramenteForte
Dor no corpoLigeiraFrequentemente; por vezes intensa
Fadiga, fraquezaLigeiraPode durar 2-3 semanas
ExaustãoNuncaIntensa e surge no início da doença
Nariz entupidoFrequentementePor vezes
EspirrosFrequentementePor vezes
Garganta inflamadaFrequentementePor vezes
Tosse, sensação de "peso" no peitoLigeira a moderada; tosse secaFrequente; pode tornar-se grave
ComplicaçõesCongestão dos seios nasais ou dor de ouvidosBronquite, pneumonia; eventualmente fatal
PrevençãoNenhumaVacinação anual - medicamentos antivíricos (consulte o médico)
TratamentoAlívio temporário dos sintomasMedicamentos antivíricos (consulte o médico)

Como se transmite o vírus da Gripe

O vírus da gripe (vírus influenza) transmite-se facilmente de pessoa para pessoa através das gotículas emitidas com a tosse ou os espirros.

A inalação dessas gotículas através do nariz ou garganta permite a entrada do vírus no organismo. Uma vez dentro do organismo, o vírus destrói a membrana mucosa do trato respiratório e infecta as células.
É relativamente frequente a proliferação bacteriana nas membranas mucosas danificadas pela infecção pelo vírus influenza, que provocam infecções secundárias como pneumonia, sinusite, faringite, otite ou bronquite.

Tratamento da Gripe

Habitualmente, a gripe é tratada com medicamentos para o alívio dos sintomas (analgésicos, antipiréticos, descongestionantes nasais, etc).
Os antibióticos são ineficazes contra a infecção viral mas podem ser prescritos se surgir uma infecção bacteriana secundária à gripe. Existem atualmente medicamentos inibidores da neuraminidase, que bloqueiam a multiplicação dos vírus responsáveis pela gripe. Desta forma consegue-se suspender a rápida proliferação do vírus e controlar a doença.

 Os tratamentos de cada pessoa devem ser individualizados 
O tratamento de prevenção Homeopatico é feito com medicamentos orais e injetáveis. 








sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Artigo de atualização

A Proteína C-Reativa na Atualidade

"C-Reactive Protein: an update"
Autores: Celise Alessandra Sobral Denardi, Antônio Casella Filho, Antônio Carlos Palandri Chagas

Introdução


Como uma das moléculas mais estudadas atualmente, a proteína C-reativa (PCR) constitui um marcador inflamatório considerado forte preditor independente de risco para evento e morte cardiovascular que, através de sua interação com os fatores de risco clássicos, pode também levar a alterações do perfil pró-aterosclerótico do paciente1.
Considerando-se o processo aterosclerótico como extremamente dinâmico e progressivo, resultante da combinação entre a disfunção endotelial e a inflamação, em que há síntese e liberação de substâncias vasoativas, torna-se necessário um marcador biológico para o seguimento de evolução da doença. Os marcadores biológicos possuem como característica avaliar processos biológicos normais, patológicos ou farmacológicos em resposta a uma intervenção terapêutica, e também definir alterações de constituintes de fluidos corporais, podendo também avaliar o espectro das doenças através do diagnóstico, do prognóstico e da recorrência de doenças e de seu monitoramento terapêutico.
Sua síntese ocorre nos hepatócitos sob estimulo primário da interleucina-6 (IL-6), apresentando traços normalmente detectados no sangue. Porém, em condição inflamatória aguda, há elevação de seus níveis nas 6 a 8 horas iniciais, podendo atingir valores de até 300mg/dl em 48 horas. Essas características fazem da PCR um marcador clínico importante pelas suas características de boa estabilidade, alta sensibilidade, boa reprodutibilidade e precisão2.
A proteína C-reativa pode ser considerada um fator ou um marcador de risco?
Diante de várias evidências que serão relatadas a seguir, pode-se dizer que a PCR também faz parte do processo aterosclerótico, além de constituir um biomarcador para o processo endotelial3.
Em concentrações conhecidas como preditoras de doença vascular, a PCR tem grande participação no favorecimento do estado pró-inflamatório, atuando na down regulation endotelial da enzima NOs (óxido nítrico-sintase) e também na transcrição das células endoteliais, levando assim à desestabilização da eNOS-RNA. Todo esse processo resultará na redução da liberação de óxido nítrico (NO)4, também agindo em situações de isquemia crônica através da inibição da angiogênese, quando a PCR estiver presente em níveis elevados5.
Essa relação com a deficiência de eNOS (óxido nítrico-sintase endotelial) parece ser o ponto importante na aterogênese, claramente observado quando são avaliadas culturas de células endoteliais de aorta humana, testando-se a expressão da eNOS, abundante nesse tipo de cultura, após sua pré-incubação com PCR, levando assim a aumento significativo das moléculas de adesão – monócitos – e redução direta da expressão de eNOS6. Age ainda como estimuladora de endotelina ET1, reguladora das moléculas de adesão, facilitando também a entrada de LDL-colesterol no macrófago através da moléculas de MCP1, como observado em cultura de células de safena humana submetidas à PCR humana recombinante. Representa papel como regulador do fator nuclear kappa-beta, responsável pela facilitação de numerosos genes pró-ateroscleróticos7, agindo ainda ao nível das prostaciclinas vasodilatadoras, levando à redução de sua produção8; alguns fármacos específicos podem atenuar esse processo9. Há ainda ação ao nível das células endoteliais progenitoras e dos mecanismos de neovascularização, onde a PCR tem seu papel agente do mecanismo inibitório e compensatório de angiogênese em modelos de isquemia crônica10. Possui também importante papel na instabilização da camada fibrosa do ateroma, através do estímulo da matriz da metaloproteinase-1(MMP-1) liberada com a degradação de colágeno e proteínas, assim como diminuindo a fibrinólise e promovendo a síntese do PAI-1. Observa-se um aumento da adesão e ativação plaquetária quando a PCR é liberada pelo fator tissular dos monócitos, reduzindo-se pelo óxido nítrico (NO) e pelas prostaciclinas11.
Age ainda como mediadora na formação da placa aterosclerótica, através de sua participação na inibição das proteínas mediadoras do complemento, protegendo assim as células endoteliais de lesões por ele mediadas. O sistema de complemento consiste em uma complexa cascata enzimática com proteínas reguladoras que normalmente participam de mecanismos de defesa através das vias de opsonização, químio-atração de leucócitos, lise e ativação celulares12, além de sua atuação na promoção do fenótipo inflamatório13.
Assim, a PCR não é apenas um marcador inflamatório de aterosclerose e eventos coronarianos, mas também um mediador de doença em função de sua contribuição na formação da lesão, na ruptura da placa e nos mecanismos de trombose coronariana. Seus efeitos diretos pró-aterogênicos estendem-se também às células musculares lisas, e assim suas funções como fator aterosclerótico e adicional com marcador de risco se fazem verdadeiros14.
Ao se avaliar alguns subgrupos, como nos casos de doença arterial coronariana (DAC), podem-se citar dados publicados entre 1996 e 2004 referentes à correlação entre PCR e DAC, que demonstraram que 50% dos eventos (IAM, AVE, morte súbita, reestenose de stent) ocorriam em indivíduos com fatores de risco não identificados, porém com níveis elevados de PCR15.
Estudo que avaliou placas rotas de indivíduos que morreram de causa cardiovascular demonstrou a presença de grandes quantidades de PCR nessas placas16. Houve também correlação entre níveis elevados de PCR nas primeiras 48 horas após o tratamento invasivo pela angioplastia com stent e maior incidência de reestenose17.
Em pacientes de prevenção secundária, houve redução dos níveis de PCR em apenas 50% desses indivíduos, 30 dias após a obtenção de níveis de LDL-colesterol desejáveis para essa população. Ainda assim a PCR se revelou um bom marcador de risco para evento cardiovascular e seguimento terapêutico, com um importante poder preditivo de reação inflamatória18.
Na avaliação de pacientes que foram admitidos com quadro de dor torácica na sala de emergência, os valores de PCR não foram considerados bons marcadores de IAM, porém um valor superior a 1/3 de seu limite superior de normalidade foi preditor de eventos cardíacos ainda no período intra-hospitalar19. Ao se avaliar o grupo isolado de mulheres portadoras de DAC, observou-se que houve correlação entre níveis elevados de PCR e presença de evento cardiovascular – população de cerca de 27 mil mulheres, estudadas por um período de 10 anos20. Esses dados foram confirmados por outro estudo, com cerca de 15 mil mulheres, também seguidas por 10 anos, em que houve correlação entre perfil lipídico, níveis elevados de PCR e maior incidência de acidente vascular encefálico21. E mais, em outro grupo estudado, com as mesmas características de população, mostrou níveis maiores de PCR associados à maior incidência de eventos22. Quando mulheres ao redor de 45 anos, classificadas em riscos intermediário e baixo pelo escore de Framingham, foram reclassificadas pelo escore Reynolds – que se utiliza da PCR- metade delas foi reclassificada como de alto risco para evento cardiovascular23.
Nos casos de portadores de síndrome metabólica, suas próprias características como obesidade abdominal e resistência à insulina já contribuem para a produção de citocinas inflamatórias, especialmente a interleucina-6, que tem grande contribuição na secreção hepática de PCR24,25. Assim, na prática clínica, a PCR parece ter valor preditivo global para evento cardiovascular futuro nos portadores de síndrome metabólica26. Em indivíduos não-diabéticos, mas já com resistência à insulina, observa-se a presença de níveis elevados de PCR, interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral-alfa e disfunção endotelial27, sendo que esse estado inflamatório pode ser revertido pelas mudanças de estilo de vida, especialmente pela perda de peso28.
Em 30% dos casos de manifestação da doença aterosclerótica, esta pode ocorrer em carótidas e assim marcadores de atividade inflamatória como a PCR, a interleucina-6 e o fibrinogênio poderiam ter importância na identificação da doença nessa população29, inclusive como marcador de alteração na microcirculação renal30.
Há ainda a sugestão de alguns estudos sobre a correlação entre a existência de polimorfismos do gene da PCR, lesão da íntima-média carotídea e incidência de eventos, especialmente observados em um grupo de idosos seguidos pelo período de 13 anos31.
Dados a respeito de doença aterosclerótica arterial periférica, especificamente em membros inferiores, demonstram correlação entre os níveis de PCR e a incidência de fenômenos tromboembólicos após cirurgia de enxertos venoarteriais32.
Alguns estudos realizados em pacientes portadores de doença arterial periférica, acompanhados por um período de 17 anos, através da avaliação clínica e do índice tornozelo-braquial com controle de marcadores de inflamação – dentre eles a PCR -mostraram que houve correlação entre a presença de doença arterial periférica com a presença de níveis elevados de PCR33.
Esses dados também foram observados por outro grupo que considerou níveis elevados de PCR e redução no teste de 6 minutos de caminhada, sugerindo assim o importante papel da inflamação na doença vascular periférica34.
Quando avaliados 119 pacientes portadores de insuficiência cardíaca, por Villacorta et al., que foram admitidos descompensados na emergência – em classe funcional III ou IV- e que foram acompanhados em sua evolução por 12±9 meses, com desfecho de mortalidade cardiovascular, observou-se correlação entre níveis elevados de PCR (>3,0) e mortalidade, sugerindo assim o componente inflamatório dessa doença35.
Qual seria então o real papel da PCR em prevenção primária e secundária?
Inúmeros estudos têm demonstrado bons resultados da terapêutica com estatinas, nos quais a redução dos níveis lipídicos através da inibição da 3-hidroxi-3metilglutaril coenzima-A redutase também resulta em redução da atividade inflamatória endotelial, levando à redução dos níveis de PCR. São estudos multicêntricos com número grande de pacientes, com enfoque em prevenção primária – estudos: AFCPS/ TexCAPS – que correlacionaram a redução de eventos em indivíduos de prevenção primária com níveis de lipídios baixos, porém com níveis de PCR elevados previamente ao uso de lovastatina36.
O estudo PRINCE demonstrou redução da atividade inflamatória pela redução dos níveis de PCR com o uso de pravastatina também em pacientes de prevenção primária37. O estudo JÚPITER avaliou a correlação entre a redução dos níveis de LDL-colesterol e os níveis de PCR com o uso de rosuvastatina, levando à redução de evento cardiovascular38 ou em prevenção secundária pelos estudos: CARE – demonstrou que a PCR adiciona risco para a recorrência de evento cardiovascular em pacientes de prevenção secundária39; MIRACL – em que houve redução significativa de atividade inflamatória pela avaliação de níveis de PCR, em pacientes portadores de síndrome coronariana aguda através do uso de altas doses de atorvastatina40; REVERSAL – que demonstrou correlação entre redução do tamanho do ateroma e dos níveis de PCR com o uso de estatinas41.
Esses dados se fazem verdadeiros ao se avaliar a correlação entre PCR e LDL-colesterol em um grupo de 3745 pacientes com síndrome coronariana aguda – em prevenção secundária – e randomizados para atorvastatina e pravastatina, em altas doses, quanto à ocorrência de evento cardiovascular, observando-se taxas menores de eventos em pacientes que atingiram LDL-colesterol <70 ap="" com="" de="" dos="" duos="" e="" eventos="" hipolipemiante="" independente="" indiv="" ldl="" menor="" n="" ncia="" nos="" pcr="" recorr="" s="" style="line-height: 0.81em; margin: 0px; padding: 0px;" sup="" terapia="" veis="">42
.
Apesar do uso de estatinas como redutores do perfil lipídico, cerca de 60%-70% dos eventos cardiovasculares continuam a ocorrer, e apenas 34,1% dos homens que sofrem evento cardiovascular apresentam dislipidemia associada43. Níveis elevados de PCR podem estar associados a níveis de LDL-colesterol elevados; ainda assim acumulam evidências de valor prognóstico para doença cardiovascular em indivíduos de alto risco44.
A PCR ainda é um marcador inflamatório preditor de IAM, AVE, doença vascular obstrutiva periférica e morte súbita cardíaca em indivíduos saudáveis, e preditor de novos eventos em prevenção secundária. Acrescenta valor prognóstico ao escore de Framingham, à síndrome metabólica, ao perfil lipídico, à pressão arterial com ou sem a presença de aterosclerose subclínica, podendo ser considerados os valores de até 1,0mg/dl, entre 1,0mg/dl e 3,0mg/dl e >3,0mg/dl como, respectivamente, baixo risco, moderado e alto risco45.

Conclusão


Sendo o processo inflamatório parte da evolução da doença aterosclerótica, a mensuração de um biomarcador, como a PCR, faz-se necessária como marcador de risco para eventos cardiovasculares em conjunto com controle dos fatores de risco clássicos como: nível lipídico, mudanças de estilo de vida através de mudança de hábitos alimentares, perda de peso, atividade física regular, controle dos níveis de glicemia e cessação do tabagismo, constituindo assim estratégias para sua redução tanto em prevenção primária quanto em secundária46.
Em referência aos marcadores bioquímicos cabíveis para quadros de síndrome coronariana aguda pode-se citar a PCR ultra-sensível como maior marcador de inflamação na fase aguda47. Pode-se considerá-la como algo a mais a ser associado ao escore de TIMI, em pacientes com IAM sem supra de ST, conforme demonstraram Correia et al. ao avaliar PCR em 86 pacientes, com até 48 horas de dor, como valor adicional ao escore com poder preditivo positivo, adicionando assim valor prognóstico a esse paciente48.
Quanto à avaliação de um biomarcador, faz se necessária avaliação de custo-efetividade, acurácia, habilidade para ser um verdadeiro preditor de eventos. A sua utilidade clínica deve ser importante. A PCR é importante para a prevenção primária e secundária assim como níveis de LDL-c, critérios de Framingham e síndrome metabólica, podendo ser de grande relevância quando associada aos outros fatores de risco clássicos como a LDL, por exemplo49. Nos casos de SCA e IAM, a PCR mostra se um bom preditor de eventos a médio (1 mês ) e a longo prazo (1 ano)50 também observados nos casos de tratamento invasivo51 .
A PCR pode ser considerada como um dos principais biomarcadores para a predição de eventos cardiovasculares e morte em associação aos fatores de risco clássicos42,43,52, adicionando assim a estes, maior risco53.

              

Você conhece a Terapia com OZÔNIO ?



O que é Ozônio?

O que é terapia de ozônio?

Em que doenças é a terapia de ozônio normalmente aplicado?

O que devo saber como um paciente?

Impressão digital de Ozônio


 O que é Ozônio?

O ozono é um composto químico que consiste em três átomos de oxigénio ó 3 (isto é, triatômica oxigénio), de uma forma altamente energético de oxigénio atmosférica normal (diatómico) (O 2 ). Assim, as moléculas de estas duas formas são diferentes em estrutura, isto é:

À temperatura ambiente, O 3 é um gás incolor com um odor característico (por exemplo, depois de tempestades, em altas altitudes ou junto ao mar, etc.) Seu nome é do ozein (ozein) grego que significa "sentir o cheiro", e foi descoberto em 1840 pelo químico alemão Christian Friedrich Schönbein (1799-1868). Mais perto do nível do solo, pode ocorrer sob a forma de poluição atmosférica, em concentrações de 1 parte de O 3 por cada 10 milhões de peças de ar (= 0,1 ppm = 200 ug / m³), a uma altura de 2,000 metros (ou 6,561.6 pés), contudo, ele é muito menor, como regra apenas 0,03-0,04 ppm.

Devido ao seu agente oxidante extremamente poderoso estar e um desinfetante altamente eficaz, ele é usado em todo o mundo para destruir os germes em instalações de tratamento de água de abastecimento de água potável.

 O que é terapia de ozônio?

Ozônio como terapêutica

Ozono médica é sempre uma mistura de ozono puro e oxigénio puro. acordo com a sua aplicação, a concentração de ozono pode variar entre 1 e 100 ug / ml (0,05 - 5% S 3 ). O terapeuta de ozono, um médico treinado, determina a dose completa de acordo com a indicação do médico e da condição do paciente.

Propriedades e efeitos

Ozono médica tem altamente pronunciado bactericidas , fungicidas e virostático propriedades, e é, portanto, amplamente utilizado na desinfecção de feridas infectadas, bem como em doenças bacterially e viralmente produzida. sua capacidade para estimular a circulação é utilizado no tratamento de distúrbios circulatórios e torna valioso na revitalização de funções orgânicas. quando administrado em baixas concentrações, própria resistência do organismo é mobilizada, ou seja, o ozônio (re) ativa o sistema imunológico. Como resposta a esta ativação através de ozônio, as células imunológicas do corpo produzem mensageiros especiais chamadas citocinas (incluindo mediadores importantes tais como interferones ou interleucinas). Estas informam outras células do sistema imunológico, desencadeando uma cascata de mudanças positivas em todo o sistema imunológico, que é estimulado a resistir a doenças, por exemplo. Isto significa que a aplicação do ozono médica é extremamente útil para a activação imunitária em pacientes com um estado imune baixa e / ou défice imunitário. Pequenas quantidades de ozono aplicada no que é chamado de "grande auto-hemoterapia" (o tratamento externo do sangue do paciente antes da reinfusão) consequentemente ativar próprios antioxidantes e do corpo radical catadores . Assim, é possível entender por que o ozônio é utilizado em doenças que envolvem inflamação crônica.

Indicações

Graças às suas propriedades seletivas, o ozônio médico é utilizado em três principais áreas de indicação:

O tratamento de desordens circulatórias , também no campo da geriatria, e

 O tratamento de doenças produzidas por vírus , tais como as doenças do fígado (hepatite) e herpes

 O tratamento dos infectados, mal curar feridas e processos inflamatórios , tais como, por exemplo

Úlceras abertas nas pernas (ulcus tinea)

Condições inflamatórias intestinais (colite, Proktitis)

Queimaduras, queimaduras e feridas infectadas, infecções por fungos e outros

 Como um aditivo ou terapia complementar em vários tipos de cancro, o ozono é aplicada para imunoativação geral em baixas dosagens, sob a forma de "auto-hemoterapia grande" (reinfusão) ou "auto-hemoterapia menor" (reinjecção) por via intramuscular.

Formas de aplicação

NOTA: Em qualquer forma de terapia de ozônio, é proibido o respirar do gás ozônio.

Muitas décadas de experiência e de uma série de estudos clínicos recentes têm mostrado que os seguintes cinco métodos de aplicação são válidos para o ozônio:

Maior auto-hemoterapia (tratamento do sangue do paciente no exterior do corpo antes de reinfusão) em geriatria (condições relacionadas com a idade), para a revitalização, no tratamento de distúrbios circulatórios e de vírus produzidos doenças, e para imunoativação geral.

Por este método, 50 a 100 ml de sangue do próprio paciente é retirada da maneira normal, enriquecida externamente com uma quantidade exactamente definida do ozono (com recipientes de material descartável e estéril!). O ozônio reage completamente - ou seja, a uma taxa de 100% - com substâncias específicas que compõem as células vermelhas e brancas do sangue e, assim, ativa suas atividades vitais = metabolismo. É este sangue activado (não ozono ou oxigénio!) Que é imediatamente reintroduzido no sistema do paciente usando uma unidade de gotejamento normal.

Usando o mesmo princípio, auto-hemoterapia menor é uma aplicação por via intramuscular, de O 3 sangue tratado para imunoativação inespecífica revitalização: ele pode ser utilizado em doenças alérgicas ou de um modo geral para melhorar a resistência inerente do corpo.

O tratamento externo é obtido principalmente através de um sistema fechado, utilizando O 3 gás alimentado em plástico "boots" especiais (para as pernas e pés) ou sacos, folhas etc montagem várias partes do corpo. Estas são, evidentemente, feitos de materiais resistentes ao ozono. As partes do corpo, têm sido tratados previamente humedecido com água, tal como o ozono não pode actuar sobre as áreas secas. Este método é altamente eficaz no tratamento de úlceras, feridas, feridas abertas, lesões pós-operatórias, zona (herpes) e áreas infectadas etc Outras formas são ozonizadas em água (por exemplo, em tratamentos dentários) e azeite puro ozonizado médica (por erupções cutâneas, tais como eczemas e condições que impliquem bolores, fungos e líquenes etc.)

O 3 aplicação de gás por via retal não é tão inconveniente ou desagradável quanto parece (medicamente, é chamado de insuflação). De facto, o doente sente-se absolutamente nada, como o O 3 de gás é directamente absorvido pelas membranas intestinais sensíveis e, além disso, o tubo descartável especialmente concebido é lubrificada, o que torna o método totalmente higiénica - e prático, tal como um paciente pode aplicá-lo ele / ela. Este método é indicado principalmente para as condições inflamatórias do tracto intestinal, mas está encontrando crescente utilização de processos de revitalização geral.

A injecção de ozono nas juntas (isto é, por via intra-articular), como o nome indica, o ozono é injectado cuidadosamente - por um especialista treinado - no tratamento de articulações dolorosas e inflamadas (artrite, artrose recorrente, rigidez patológica geral). Esta é uma obrigação em muitas práticas ortopédicas.

 Em que doenças é a terapia de ozônio normalmente aplicado?

Toda uma série de condições patológicas existentes que podem ser influenciados positivamente ou mesmo curado por ozônio. Este é um facto que foi confirmado por uma ampla série de investigações científicas e publicações médicas. Como regra, o ozono médico é aplicado, além de outros métodos terapêuticos ou seja, que pertence ao campo da medicina complementar.

Para todos os pacientes, homens e mulheres, para saber sobre os últimos desenvolvimentos em terapia de ozônio - e tão rapidamente quanto possível - um grande número de terapeutas (na Europa) se reuniram e fundaram o (legalmente registrado) Sociedade Médica de Aplicação de Ozônio em Prevenção e Terapia, anteriormente chamado de Sociedade Médica de Terapia de Ozônio, com o objectivo de fornecer informações básicas para médicos / terapeutas e pacientes. Esta função importante troca de informações tem aumentado ao longo dos anos.

Sobre até que ponto o seu médico é capaz de informar e ajudá-lo depende do país onde se encontra eo estado atual de ozônio médica. Todos devem saber, no entanto, que o ozono médico, quando apropriado e responsável tratado (e da indicação correcta ter sido estabelecida), é seguro, prático e eficaz - como preventivo, pelo menos, - baixo custo.

Naturalmente, apesar disso, como acontece com todas as outras formas de tratamento médico, não há 100% de garantia pode ser dada de que a terapia de ozônio vai aliviar a condição que tenha sido solicitada. O sucesso vai variar de acordo com o estado de saúde do paciente, da frequência de tratamento com ozono, as doses e concentrações aplicadas, e uma série de outros factores.

Distúrbios circulatórios

Distúrbios circulatórios arteriais, para que, entre outros sintomas, uma sensação de frio nas pernas ou dores depois de andar apenas distâncias curtas (síndrome de "short cut") são sinais alarmantes, têm sido uma indicação clássica para a terapia de ozônio há mais de 40 anos. O sucesso foi confirmada por um grande número de ensaios clínicos. O ozono é aplicado como um complemento e em combinação com outros métodos, em medicina clássica e complementares.

Regeneração e revitalização

Situações de estresse no trabalho ou as condições de tensão física e mental excessiva respondem particularmente bem a aplicação O3. Sua capacidade de ativar o metabolismo das células vermelhas e brancas do sangue produz uma melhora no bem-estar geral, e traz uma revitalização geral. Desportistas profissionais e mulheres-lucrar muito com esse fato também. Embora o ozônio não dá ao usuário um nível de desempenho superior, que faz melhorar a produção física durante a fase de resistência, ou seja, o esforço apenas abaixo do máximo. Além disso, a fase de regeneração é measureably encurtado em desportos de resistência.

O paciente idoso. A prevenção e terapia

Os pacientes idosos respondem muito bem ao tratamento de ozono de medicina, como é aqui possível fazer uso de todas as suas vantagens clínicas, tais como a de fazer um melhorado fornecimento de oxigénio ao alcance de todos os tecidos, a mobilização do sistema imunitário, e activando próprio fornecimento do organismo de anti-oxidantes e depuradores de radicais. Além disso, temos a sua influência positiva em distúrbios circulatórios cerebrais - uma condição caracterizada por uma redução geral no desempenho físico, a insegurança em pé, e os sentimentos de tontura. Para além de outras medidas aplicadas na medicina complementar, o ozono médico também é utilizada como medida preventiva, contribuindo para um aumento marcado na qualidade de vida.

Doenças do olho

Distúrbios circulatórios devido à idade avançada também afetam o olho com alterações atróficas e degenerativas. Por exemplo, a degeneração macular senil, é bem conhecido, que ocorre no centro da retina, - onde o ponto de focagem visual é a sua mais nítida. Suas seqüelas são, portanto, capazes de influenciar o nervo óptico em graus variados, produzindo o que é chamado de atrofia do nervo óptico. Os resultados obtidos a partir de um ensaio clínico realizado na Universidade de Siena show, além de relatórios de aplicações práticas, melhorias na visão com duração de 6 a 8 meses após o ozono autohaemotransfusion. Continuando a série de tratamentos pode produzir mais melhorias na performance visual ou impedi-lo de agravamento.

Doença maligna (câncer)

Ozono autohaemotransfusion pode ser aplicada com grande ganho, sob a forma de um adicional, biológicos, a terapia em condições malignas. Nós, aqui fazer uso da propriedade de immunoactivating ozono, produzido quando ele é aplicado a uma dose baixa. - As células imunes, tais como linfócitos, auxiliares e células supressoras e células assassinas naturais - são activados através de reacções biológicas induzidas pelo ozono para responder pela produção de proteínas chamadas citoquinas mensageiro para o qual, por exemplo, os interferões pertencem. Na verdade, o ozônio faz o corpo produzir quantidades aumentadas de seus próprios interferons e interleucinas. Na reintrodução do sangue ozonizado, uma cascata de reações imunes positivos são compensados, também contribuindo para a resistência geral e bem-estar.

Infecções fúngicas da pele e lesões cutâneas infectadas

As propriedades fungicidas e bactericidas do ozônio tem sido sucesso em uso por mais de 100 anos no tratamento de água para beber. Eles fazem de ozônio médica de um agente terapêutico eficaz no combate bolores e fungos, especialmente aqueles dos pés com infecções bacterianas, infecções fúngicas do tronco ou contra infecções fúngicas / micótica das mucosas da pele persistentes.

Feridas infectadas

O tratamento local de feridas infectadas, tal como pode facilmente ocorrer com escaras de decúbito (abertas), úlceras da perna (ulcus cruris), gangrena diabética ou processos de cicatrização retardada / perturbado, pertencem os campos de aplicação de ozono clássicos médica. Nós, aqui, principalmente fazer uso da sua desinfectante, ou seja, bactericidas e fungicidas, os efeitos, para se obter uma ferida livre de germes e limpo. Uma vez que este tenha sido alcançado, então, aplicar doses mais baixas de gás para acelerar O3 / melhorar a cicatrização de feridas.

Doenças intestinais: proctite e colite

No caso de processos inflamatórios intestinais, particularmente durante a fase inicial, a aplicação local de ozono na forma de O3 rectal insuflação de gás tem sido provado ser muito úteis. Uma série de pedidos de ozono 10 é suficiente, na maioria dos casos. Vários tais séries são necessários apenas cerca de 10% dos pacientes (a partir de um estudo clínico sobre proctitic O3 envolvendo 248 doentes).

Doenças virais

 Herpes simplex (herpes facial), herpes zoster (zona)

Ambos os tipos de herpes são causadas por vírus. Herpes dos lábios (H. labial), uma condição frequentemente recorrente e uma doença altamente desagradável, pode ser tratado com sucesso com o ozono em combinação com outros métodos médicos.

No caso de herpes zoster ou telhas, a aplicação complementar de ozono é útil , tanto na forma de compressas de água ozonizados e O3 autohaemotransfusions.

 Os processos inflamatórios do fígado

Doenças inflamatórias do fígado estão entre as indicações clássicas para o ozono médica. Considerando que o tratamento do vírus da hepatite A (HVA = vírus da hepatite A) é relativamente problemático e produz a cura completa, uma outra forma, a hepatite B (HVB = vírus da hepatite B), leva frequentemente um curso crónico. Aqui, em adição aos métodos clássicos de tratamento médico, descobrimos que autohaemotransfusion ozono ou a insuflação rectal das quantidades de gás de ozono / oxigénio pode ser controlado com sucesso. Isto também se aplica para o tratamento da hepatite C, que, devido a um período de incubação capaz de durar um certo número de anos, não é normalmente diagnosticada como uma doença do fígado tornou-se até uma condição crónica.

Condições articulares inflamatórias e degenerativas

Quando se divide doenças inflamatórias das articulações em três fases, é particularmente fases 1 e 2, ou seja, aqueles que ainda não envolvendo uma deformação óssea grave, que são sensíveis a aplicação de ozono médica. Isto aplica-se a gonarthritis (inflamação da articulação do joelho), ou a forma de artrite activa no joelho e articulações do ombro. Aqui, as injeções intra-articulares de ozônio aplicadas, além de métodos médicos padrão básico - neste caso, as medidas de terapia de exercícios específicos - são de grande utilidade. Nós aqui fazer pleno uso dos efeitos antiinflamatórios do ozônio, além de suas propriedades imunomoduladoras e sua capacidade de ativar o metabolismo da cartilagem.

Condições artríticas / reumática

poliartrite crônica

As condições artríticas / reumática prazo inclui várias doenças dolorosas do sistema ósseo ou muscular, em parte, também envolvendo limitações funcionais. Em geral, a aplicação de ozono médica aqui pode ser considerado como sendo apenas uma medida complementar, combinada com um método clássico de base e fisioterapia correspondente. No caso da artrite reumatóide (poliartrite crónica), a experiência mostra que autohaemotherapy ozono é uma forma complementar muito útil quando administrado durante as fases não agudas. Sua imunomoduladora e antiinflamatória aqui seu princípio básico de ação.

 O que devo saber como um paciente?

Antes de se submeter a qualquer forma de terapia de ozônio, deve informar o seu médico sobre qualquer medicação ou medidas dietéticas especiais que você está a tomar ou tiver tomado recentemente. Você só deve interromper um regime deste tipo, se o seu médico lhe aconselhe a fazê-lo. Ele ou ela também deve saber sobre alergias, doenças hereditárias ou outras queixas, e como eles foram tratados.

Em muitos países, especialmente fora da Europa, terapia de ozônio nem sempre é coberto por apólices de seguro de saúde ou de regimes de prestações médicas dos empregadores .. Você também deve tentar descobrir onde existem unidades de ozônio em seu país, o que especialistas treinados estão disponíveis, e quanto os custos do tratamento. A maioria das aplicações de ozono estão em série de até 10 sessões, e uma segunda ou terceira série pode ser necessário em algumas indicações. No entanto, você deve sempre lembrar que um pouco de prevenção pode salvar um tratamento em grande escala muito mais caro mais tarde.

Ozonoterapia é de baixo risco e, normalmente, aplicado como uma complementar, aditivo ou método de restauração, ou seja, no acompanhamento de tratamentos médicos convencionais.

 Impressão digital OZÔNIO

Ocorrência natural

O ozono é um dos gases que mais importantes na estratosfera circundante nosso planeta (a uma altura de 10 - 50 km / 6 - 30 milhas). A uma altura de 20-30 km (12-18 milhas), a concentração máxima é de 1 parte de O 3 por 100.000 peças de ar (10 ppm) e, portanto, muito maior do que no nível do solo (0,03-0,04 ppm).

A ozonosfera

Esta camada protetora de ozônio age como um filtro contra a radiação difícil de outra forma altamente destrutiva na forma de radiação ultravioleta (UV) de energia que vem do sol, ajudando a manter o equilíbrio biológico em nosso planeta Terra.

A lacuna de ozono

Devido a um processo complicado causada por gases industriais (contendo FCKW `s e outros halogênios), o O 3 na nossa camada de ozônio protetora é causado a quebrar. Como não existe então ozono suficiente para actuar como um filtro, o que provoca uma diferença cada vez maior através da qual os raios UV (que são capazes de provocar cancro da pele e influenciar processos genéticos) pode penetrar sem obstáculos.

Alarme Smog

No entanto, muito mais perto do solo, assim como em grandes cidades, o ozono pode ser produzido através de resíduos ou gases de escape (por exemplo, de automóveis e fábricas) e a interacção do óxido de azoto e óxidos de enxofre, e a partir de oxigénio através de radiação ultravioleta.

À medida que são capazes de medir o S 3 de forma muito precisa, é, por conseguinte, utilizado e citado como um indicador para a poluição do ambiente, apesar de que não causa ele.

Concentração máxima do local de trabalho (MWC)

A concentração local de trabalho máxima admissível (MWC) para o ozono é de 200 mg / m³ ou 0,1 ppm, e não deve ser excedido durante um dia de trabalho 8 horas e 40 horas por semana, como o ozônio é capaz de causar danos ao aparelho respiratório e mucosa membranas. Os valores variam de um país para outro e nem sempre são obrigatórias (na Alemanha, por exemplo, isso foi revertido como uma regulamentação legal em 1995 e é agora uma recomendação).

 

Ozônio técnico

Ozônio Técnica (Techo 3 ) é uma mistura de ozônio e ar preparada a partir do ar atmosférico, que é usado em todo o mundo, principalmente para a esterilização de água (instalações da cidade) e em processos químicos etc branqueamento

Ozônio médica

Contrariamente à técnica de ozono, a forma médica é preparado a partir de oxigénio medicinal puro (Medo 2 ), através de descarga eléctrica silenciosa para utilização como uma mistura de ozono / oxigénio a uma concentração exacta e dosagem.

As suas gamas de concentração de 1 a 100 microgramas por mililitro (ug / ml), correspondendo a um de ozono / oxigénio mistura em proporções compreendidas entre 0,05% O 3 a 99,95% de O 2 e 5% de O 3 a 95% de O 2 . Como a molécula de ozono não é estável, a sua forma é sempre médico preparado no local (em especial um gerador) para uso imediato ou seja, administração. (Isto é porque, depois de cerca de 1 hora, apenas metade do ozono original está ainda presente, tendo o restante decomposto para se tornarem novamente oxigénio.)

Terapia de ozônio - uma rápida pesquisa

EFEITO  Médico uso

A ativação do metabolismo das células vermelhas do sangue

melhorou a oferta de oxigênio   distúrbios circulatórios

periféricos e cerebrais (em particular);

revitalização

Ativação de células do sistema imunológico

do corpo as versões é próprio citocinas vitais, como interferones e interleucinas  adicionar. / Terapia complementar em vários tipos de câncer de

Revitalização;

fraqueza imunológica Geral.

Aumento e ativação do próprio antioxidantes do corpo e varredores de radicais   Processos inflamatórios, por exemplo, artrite, artrose reativado, doenças vasculares; processos relacionadas à idade.

 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sensibilidade ao glúten na ausência de doença celíaca

Imran Aziz, Marios Hadjivassiliou, David S Sanders


Pacientes que apresentam sintomas relacionados ao glúten na ausência de marcadores da doença são um dilema diagnóstico para gastrenterologistas, clínicos gerais e nutricionistas.

A doença celíaca é um distúrbio inflamatório crônico do intestino delgado que afeta 1% da população.1 A condição pode ser definida como um estado de resposta imunológica intensificada ao glúten ingerido (de trigo, cevada e centeio) em indivíduos geneticamente suscetíveis.2 O padrão-ouro do diagnóstico da doença celíaca é a demonstração de atrofia de vilosidades em biópsias duodenais, com sorologia celíaca (anticorpos antiendomísio e antitransglutaminase tecidual) tendo um papel de apoio.2,3 O pilar do tratamento da doença celíaca é a adesão vitalícia a uma rigorosa dieta livre de glúten, que leva a melhorias no desfecho clínico, no bem-estar psicológico e na qualidade de vida para a maioria dos pacientes.2

No entanto, o número de pacientes que consome uma dieta livre de glúten parece, em grande parte, fora de proporção em relação ao número projetado de pacientes com doença celíaca. Comerciantes estimam que 15-25% dos consumidores norte-americanos querem alimentos livres de glúten,4,5 embora dados recentemente publicados dos Estados Unidos e da Nova Zelândia sugiram que isso possa ser uma superestimativa.6,7 Não obstante, esse agora é um “grande negócio”, e a Reuters projeta um aumento nos lucros do mercado de alimentos livres de glúten nos Estados Unidos de US$1,31 bilhão (£0,8 bilhão) em 2011 para US$1,68 bilhão até 2015.8 Paralelamente, um crescente problema encontrado na prática clínica é o diagnóstico e o manejo de pacientes que reclamam de sintomas relacionados ao glúten na ausência de marcadores diagnósticos de doença celíaca, como sorologia celíaca negativa e biópsias duodenais normais. Esses pacientes representam um dilema diagnóstico para gastrenterologistas, clínicos gerais e nutricionistas e, no passado, foram descritos como pertencentes a uma “terra de ninguém” devido à incerteza do diagnóstico.9

Quais são as evidências da incerteza?
Uma pesquisa no PubMed (“coeliac disease”) produziu mais de 18.000 citações, com apenas 170 citações do PubMed a trabalhos sobre sensibilidade ao glúten na ausência de doença celíaca. Limitamos nossa busca a revisões sistemáticas, séries de casos, estudos de caso-controle e ensaios clínicos controlados randomizados realizados em adultos.

Sintomas relacionados ao glúten em pacientes sem doença celíaca
Existem dados observacionais de pacientes que relatam sintomas relacionados ao glúten, mas sem evidências de doença celíaca. Por exemplo, em uma série prospectiva de 94 adultos que relataram sintomas abdominais após a ingestão de cereal, 63% dos participantes do estudo não apresentavam doença celíaca ou alergia a cereais nos exames histológicos ou imunológicos.10 Apesar disso, esses indivíduos beneficiaram-se sintomaticamente de uma dieta livre de glúten, embora a dieta não tenha sido testada em um grupo separado de 30 controles. Historicamente, também tem sido observado que parece haver um aumento na prevalência de anticorpos antigliadina naqueles que reclamam de sintomas relacionados ao glúten (40%)10 e em pacientes com síndrome do intestino irritável (17%)11em comparação a controles saudáveis (12%),1 apesar da exclusão de doença celíaca através de biópsias duodenais normais e testes negativos para anticorpos antiendomísio e antitransglutaminase tecidual.

Um grande estudo cruzado, duplo-cego e controlado por placebo demonstrou recentemente a existência de sensibilidade ao trigo em pacientes sem doença celíaca: 920 pacientes com sintomas de síndrome do intestino irritável foram submetidos a uma dieta de eliminação padrão de quatro semanas (trigo, leite de vaca, ovos, tomate, chocolate e qualquer outra hipersensibilidade alimentar conhecida) e então a um desafio cruzado com um período de washout de uma semana.12 Um terço dos pacientes (n=276) apresentou sensibilidade clínica e estatisticamente significativa ao trigo e não ao placebo, com piora da dor abdominal, distensão abdominal e consistência das fezes. As evidências, portanto, sugerem que, mesmo na ausência de doença celíaca, produtos à base de glúten podem induzir sintomas abdominais que se apresentam como síndrome do intestino irritável.

O reconhecimento de que as reações ao glúten não se limitam à doença celíaca levou ao desenvolvimento de um documento de consenso em 2012 entre um grupo de 15 especialistas internacionais. Sugeriu-se uma nova nomenclatura e classificação, com três condições induzidas pelo glúten – doença celíaca, alergia ao trigo e sensibilidade ao glúten não celíaca.13 A definição de doença celíaca é mencionada acima. A alergia ao trigo é definida como uma reação imunológica adversa às proteínas do trigo mediada por IgE – pode apresentar-se com sintomas respiratórios (“asma do padeiro” ou rinite, mais comum em adultos), alergia alimentar (sintomas gastrintestinais, urticária, angioedema ou dermatite atópica; principalmente em crianças) e urticária de contato. Os testes para alergia ao trigo incluem dosagem sérica de IgE ou testes cutâneos para o trigo. A sensibilidade ao glúten não celíaca é uma forma de intolerância ao glúten quando a doença celíaca e a alergia ao trigo foram excluídas.13

A prevalência de sensibilidade ao glúten não celíaca foi relatada em 6% com base na experiência da clínica Maryland (onde, entre 2004 e 2010, 5.896 pacientes consultaram, sendo que 347 atenderam aos critérios para sensibilidade ao glúten não celíaca).13 Contudo, a verdadeira prevalência na população geral é desconhecida. Além disso, não existem biomarcadores específicos para identificar a sensibilidade ao glúten não celíaca, e o desfecho a longo prazo para esses pacientes não é conhecido.

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Sensibilidade ao glúten não celíaca é uma expressão genérica e pode incorporar uma grande variedade de possíveis aspectos clínicos.14 Dados da clínica Maryland (n=347)13 e uma avaliação de 78 pacientes italianos com sensibilidade ao glúten não celíaca15 mostram que os indivíduos podem associar a ingestão de glúten a sintomas intestinais como desconforto abdominal, distensão abdominal, dor e diarreia (também consistentes com a síndrome do intestino irritável) ou a uma variedade de sintomas extraintestinais, como dores de cabeça, “mente nebulosa”, depressão, fadiga, dores musculoesqueléticas e erupções cutâneas. Algumas investigações têm sugerido que, embora os pacientes com doença celíaca demonstrem uma resposta imune inata (inespecífica) e outra adaptativa (específica, mediada por células T e anticorpos) à exposição ao glúten, aqueles com sensibilidade ao glúten não celíaca parecem demonstrar apenas uma resposta inata.16,17 A tabela resume o espectro de distúrbios relacionados ao glúten.

Glúten versus outros componentes do trigo
Também há incerteza sobre se é a retirada do glúten especificamente que beneficia os pacientes, ou se outro componente do trigo é o culpado. A opinião de especialistas8,18 e um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo com repetição do desafio,19 sugerem que os frutanos fermentáveis (carboidratos presentes no trigo) podem provocar sintomas gastrintestinais em pacientes com síndrome do intestino irritável. Assim, a retirada do glúten pode, inadvertidamente, estar reduzindo a ingestão de frutanos, que interagem com a microbiota intestinal, havendo produção de gases e fermentação.8,18,19 As evidências atuais que indicam a retirada de oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis (FODMAPs) fermentáveis para síndrome do intestino irritável podem sobrepor-se a uma dieta livre de glúten.20,21

Recentemente, um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com repetição do desafio avaliou 34 pacientes com síndrome do intestino irritável nos quais a doença celíaca foi excluída e que haviam tido seus sintomas controlados com uma dieta livre de glúten. Em um período de seis semanas, um número significativamente maior do grupo exposto a produtos contendo glúten, mas especificamente preparados livres de FODMAPs (e, portanto, de frutanos) relatou uma deterioração clinicamente significativa dos sintomas, incluindo dor abdominal, distensão abdominal, satisfação com a consistência das fezes e cansaço.22 Os indivíduos não apresentaram evidências de inflamação ou danos intestinais ao serem desafiados com glúten e, assim, nenhuma pista sobre o mecanismo fisiopatológico envolvido foi obtida. Embora o número de participantes nesse estudo fosse pequeno, os resultados sugerem que o glúten propriamente pode induzir sintomas gastrintestinais em indivíduos com sensibilidade ao glúten não celíaca. Estudos multicêntricos maiores ajudariam a substanciar esses achados e talvez delinear melhor a sensibilidade dos pacientes ao glúten e aos frutanos.
 
RECOMENDAÇÕES PARA PESQUISAS FUTURAS
• Prevalência na população e história natural dos distúrbios relacionados ao glúten.
• Identificação de biomarcadores sorológicos da sensibilidade ao glúten não celíaca.
• Comparação de sintomas e qualidade de vida entre pacientes com doença celíaca e pacientes com sensibilidade ao glúten não celíaca.
• Complicações de longo prazo associadas à sensibilidade ao glúten não celíaca que sejam comparáveis à doença celíaca.

As pesquisas em andamento fornecerão evidências relevantes?
Uma busca no metaRegister of Controlled Trials (www.controlled-trials.com/mrct/) e no banco de dados ClinicalTrials.gov dos Estados Unidos (www.clinicaltrials.gov/) encontrou um estudo relevante – um ensaio clínico multicêntrico que está recrutando voluntários sensíveis ao glúten sem doença celíaca. Os pacientes receberão uma dieta livre de glúten por duas semanas e então serão randomizados (duplo-cego) a uma dieta por duas semanas com glúten ou placebo, seguida por uma dieta livre de glúten por mais duas semanas. Os desfechos primários são os escores de sintomas globais, enquanto os desfechos secundários são os possíveis marcadores que possam diferenciar a sensibilidade ao glúten não celíaca da doença celíaca (sorológicos, função de barreira do intestino, imunológicos e expressão de proteínas constitutivas de junções oclusivas). As recomendações para pesquisas futuras estão relacionadas no quadro ao lado.

O que devemos fazer à luz da incerteza?
Com o aumento do consumo mundial da “dieta mediterrânea”, os médicos estão cada vez mais expostos a pacientes com distúrbios relacionados ao glúten. Para pacientes que relatam intolerância ao trigo ou sensibilidade ao glúten, exclua doença celíaca (com anticorpos antiendomísio e/ou antitransglutaminase tecidual e biópsias duodenais em uma dieta contendo glúten) e alergia ao trigo (dosagem sérica de IgE ou teste cutâneo para trigo). Os pacientes com resultados negativos devem ser diagnosticados com sensibilidade ao glúten não celíaca. Eles se beneficiam sintomaticamente com uma dieta livre de glúten, mas devem ser informados de que a sensibilidade ao glúten não celíaca é uma entidade clínica reconhecida há pouco tempo, cujo curso natural e cuja fisiopatologia ainda não são totalmente compreendidos.

O PERIGO DOS DISRUPTORES ENDOCRINOS

O SISTEMA ENDÓCRINO 


 Dentre os diversos sistemas que compõem o corpo humano, o sistema endócrino tem vital importância. Cada órgão que compõe este sistema apresenta uma característica fundamental, que é segregar um certo tipo de hormônio e cada hormônio tem suas funções, que são principalmente de um efeito regulador em outros órgãos, que estão à distância. Os órgãos que cumprem tal função são glândulas de secreção interna, assim chamadas por não possuírem dutos. Isto não significa que os hormônios fiquem restritos às glândulas em si, pois após serem produzidos, entram na circulação sangüínea e percorrem todo o organismo. 
Tais órgãos incluem os testículos, ovários, o pâncreas, as glândulas supra-renais, a tireóide, a paratireóide, a pituitária e o tálamo. O hipotálamo, centro nervoso localizado abaixo do cérebro, faz constante controle das quantidades dos diferentes hormônios circulantes, enviando mensagens às glândulas. Assim, nosso sangue é inundado por hormônios que controlam o funcionamento não apenas do sistema reprodutor, mas da saúde como um todo, coordenando as ações de órgãos e tecidos, para que trabalhem afinados. 
 É inegável que o sistema endócrino mantém estreita relação com outros órgãos que não constituem o seu sistema em si. Um exemplo claro é o fígado, que não faz parte do sistema endócrino, e sim do sistema digestivo, mas que atua em conjunto, na medida em que mantém o equilíbrio hormonal por meio da decomposição do estrógeno e de outros hormônios esteróides, a fim de permitir sua excreção. O cádmio, um reconhecido disruptor endócrino, acumula-se no rim, que não faz parte do sistema endócrino, mas que recebe hormônios para seu bom funcionamento.


O QUE SÃO OS DISRUPTORES ENDÓCRINOS ?


 Disruptores endócrinos são agentes e substâncias químicas que promovem alterações no sistema endócrino humano e nos hormônios. Em inglês os autores vêm usando o termo endocrine disruptors e no Brasil se usam várias terminologias, como desreguladores endócrinos, disruptores endócrinos e interferentes endócrinos.
Muitas destas substâncias são persistentes no meio ambiente, acumulam-se no solo e no sedimento de rios, são facilmente transportadas a longas distâncias pela atmosfera de suas fontes. Acumulam-se ao longo da 
cadeia trófica, representando um sério risco à saúde daqueles que se encontram no topo da cadeia alimentar, ou seja, os humanos.
Um dos exemplos impressionantes de como isto se verifica se deriva das amplas pesquisas feitas na região dos Grandes Lagos, entre os EUA e Canadá. No Lago Ontário foi observada a biomagnificação de PCB 
(policloretos de bifenilas), desde os fitoplânctons e zooplânctons até trutas e gaivotas. A concentração de PCB no sedimento do lago era o valor inicial. A partir dele, os pesquisadores observaram a concentração aumentar: fitoplânctons = 250x; zooplânctons = 500x; truta = 2.800.000x e gaivota = 25.000.000

Os disruptores podem ser substâncias orgânicas ou inorgânicas. Seu uso pode se dar tanto em áreas urbanas ou rurais, e podem aparecer como resíduos ou subprodutos derivados de usos industriais dos mais 
diversos. São encontrados em depósitos de lixo, contaminando solo, lençóis freáticos, mananciais de água 
para abastecimento público e, ainda, pela queima de resíduos hospitalares e industriais em incineradores, a 
exemplo das Dibenzo-p-dioxinas policloradas e dos Dibenzofuranos policlorados.

Nas áreas hospitalares, o uso de alguns tipos de medicamentos e produtos para esterilização de equipamentos cirúrgicos já são comprovadamente citados como interferentes endócrinos e oferecem risco aos profissionais da área.

No lixo domiciliar há disruptores endócrinos. mercúrio e chumbo foram encontrados no lixo coletado em São Paulo/SP  há cádmio, chumbo, manganês e mercúrio no chorume captado em aterros e lixões, áreas que recebem todo o lixo coletado das cidades. 

Os primeiros relatos de substâncias químicas disruptoras endócrinas indicam o Dietilestilbestrol (DES), 
medicamento usado por mulheres entre os anos 50 e 70, que apresentou resultados desastrosos, dentre eles o câncer da vagina e infertilidade nas filhas nascidas de mães que o usaram, o que provou seu efeito teratogênico, além de deformações irreversíveis do útero em filhas nascidas de mães que usaram DES. 
Muitas destas filhas só vieram a descobrir os problemas aos vinte anos de idade . 
Também os homens que trabalhavam nas fábricas do medicamento tiveram crescimento das mamas e meninos filhos de mães que usaram o medicamento durante a gravidez vieram a sofrer de criptorquidia, ou seja, a ausência de testículo no escroto.


Em 1964, outro agente químico “milagroso” de amplo uso comercial foi encontrado no sangue humano, quando o químico Sören Jensen fazia pesquisas e tentava determinar níveis de DDT em sangue humano: os 
PCBs. A partir de 1976 os EUA baniram seu uso, mas permitiram que os equipamentos que ainda continham PCBs, como transformadores e capacitores elétricos, continuassem com o produto. 
No Brasil, a proibição veio em 1981, mas com a mesma característica, ou seja, equipamentos fabricados a partir deste ano não poderiam mais usar PCBs, mas os equipamentos que já continham poderiam permanecer com o produto tóxico em seu interior, o que possibilitou que vazamentos atingissem rios e solos, contaminando tais áreas, o que ainda pode ocorrer, pois a meia vida dos PCBs é de 40 anos.


COMO AGEM OS DISRUPTORES ENDÓCRINOS NO CORPO HUMANO ? 
Os disruptores endócrinos agem por mecanismos fisiológicos pelos quais substituem os hormônios do nosso corpo, ou bloqueiam a sua ação natural, ou ainda, aumentando ou diminuindo a quantidade original de hormônios, alterando as funções endócrinas.
Durante milênios nosso organismo sofreu a ação e adaptou-se a disruptores endócrinos naturais, encontrados em vegetais, cereais, plantas, temperos e frutas, tais como maçãs, cerejas, ameixas, batatas, cenouras, ervilhas, soja, feijão, salsa, alho, trigo, aveia, centeio e cevada. Contudo, estes disruptores não conseguem se acumular no nosso corpo e são excretados de forma natural. Mas isto não ocorre em produtos químicos que mimetizam os hormônios do nosso corpo, pois tais produtos se acumulam em tecidos gordurosos, não são eliminados e passam a agir como se fossem os hormônios segregados pelas glândulas, “tomando” o seu lugar e alterando o funcionamento do corpo humano.
Muitas das substâncias químicas disruptoras endócrinas são transplacentárias, ou seja, conseguem ultrapassar a barreira protetora da placenta durante a gestação e atingir o feto. O chumbo, por exemplo, atravessa prontamente a placenta, indo para o feto.
Até o final dos anos 50, os médicos acreditavam que a barreira placentária só podia ser afetada por radiações, mas não se acreditava que medicamentos e agentes químicos pudessem passar pela placenta, atingir o útero e o feto, causando reações indesejáveis. A tragédia da talidomida, que veio a público em 1962, seguida da tragédia do DES, dez anos depois, fez com que a opinião mudasse. Médicos passaram a perceber algo assustador: um medicamento que não afetava a mãe poderia trazer conseqüências trágicas ao feto. 
Também são encontradas substâncias químicas disruptoras endócrinas que se fixam no leite materno e são passadas ao bebê por ingestão, ou seja, justamente o alimento natural considerado como ideal, tanto do ponto de vista alimentar, quanto imunológico. Tal efeito se dá principalmente pela afinidade destas substâncias com a gordura encontrada no leite e pelo efeito da biomagnificação. 

É importante salientar que, enquanto amamentam, as mães passam no leite não apenas gordura e nutrientes, mas também agentes químicos tóxicos que acumularam em seu organismo por muitos anos, mas que são passados ao bebê em curtos meses. Se compararmos o tamanho do bebê ao tamanho da mãe, veremos que a proporção de agentes químicos neles acumulada é assustadoramente alta. Os níveis de dioxinas e PCBs no leite materno são preocupantes. Em apenas seis meses de amamentação, um bebê recebe toda a carga de dioxina aceitável para um adulto nos Estados Unidos e Europa.

Os efeitos disruptores são bastante variáveis. Alguns metais pesados afetam as funções de algumas enzimas, inibindo sua ação no organismo, tomando o lugar de alguns hormônios que originalmente têm tal função (como a glicólise, a lipólise, a síntese protéica). Assim é que o cádmio liga-se ao grupo sulfidrila (-SH) das enzimas e inibe sua ação, o chumbo inibe a ação do ácido δ-aminolevolínico desidratase (ALAB), enzima necessária para a síntese do heme3  (levando à anemia do indivíduo), o arsênico forma complexos com enzimas.

COMO FAZER A DETECÇÃO E PREVENÇÃO ?

Já é possível detectar através de exames laboratoriais as substâncias e metais pesados que podem estar acumulados em nosso organismo, através de um exame que pode ser no sangue , urina ou cabelo. O exame é de fácil realização e mostra os varios elementos toxicos acumulados em nosso organismo.

COMO É FEITO O TRATAMENTO ?.

O tratamento é feito através das orientações medicas para evitar o contato com os agentes disruptores, medidas preventivas e também com medicamentos e suplementos para eliminação mais rápida das substâncias.
As complicações decorrentes da intoxicação dos elementos quimicos nocivos, devem ser estudadas e avaliadas através de outros exames de laboratório, tais como tireoide, hormonios femininos e masculinos, etc.
As vezes mesmo com o tratamento e a baixa exposição aos agentes quimicos, levamos meses para melhorar os níveis sanguineos das substancias nocivas, mas com o decorrer do tratamento as funções orgânicas vão estabilizando gradativamente.